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Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brazil

Nossa história

O GEPELID nasce na Baixada Fluminense no Campus de Nova Iguaçu da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Desdobra-se do GRUPIs – Grupo de Pesquisas Infâncias até os 10 anos a partir da opção de alguns de seus pesquisadores por um referencial teórico metodológico Bakhtiniano. Tendo a infância como mote, ampliou sua atuação para pesquisas que se voltam também à formação docente. Atualmente o GEPELID é composto por doutoras, doutorandas, mestres, mestrandas, graduadas e graduandos, e discentes em Iniciação Científica.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

PROJETO DE PESQUISA 2021 - Atual

O ANO EM QUE O MUNDO PAROU: CONVERSAS COM CRIANÇAS E ADULTOS SOBRE A EDUCAÇÃO ON-LINE

 

Descrição: Esse projeto de pesquisa situa-se no campo dos estudos da criança e da formação docente, em articulação com as questões da educação online. O eixo que os aproxima tem origem na pandemia de Covid-19 e nas demandas por ela trazidas para a atuação dos(as) professores(as), com consequências nas vidas das crianças que diante do desafio posto, se puseram a produzir suas próprias compreensões. Trataremos então das três esferas, considerando que elas se encontram profundamente impactadas pelos acontecimentos contemporâneos. Pretendemos contribuir para a análise da experiência brasileira de educação online decorrente da pandemia de COVID-19 a partir da perspectiva dos sujeitos envolvidos: crianças, docentes e familiares. Quais são as narrativas desses sujeitos para as práticas adotadas como alternativa pedagógica ao isolamento social imposto aos sujeitos na tentativa de se preservarem vivos? Para as especificidades da produção do conhecimento na área das ciências humanas, destacamos uma que receberá atenção na presente pesquisa: a abordagem dos sujeitos da pesquisa ? crianças e adultos - pelo pesquisador compreendida como ato dialógico. Mesmo na virtualidade o diálogo é possível e a enunciação se dará a partir das visões de mundo, interações e vivências que os envolvidos apresentam e os aspectos extra verbais (tempo de demora de uma resposta, o silêncio, o uso de emojis, entre outros) enunciam tanto quanto os conteúdos verbais. Vamos escutar nossos outros adotando como perspectiva metodológica o gênero conversa. Nessa interação nos interessa tanto a construção da compreensão que pressupõe a alternância dos sujeitos do discurso e onde ambos apresentam capacidade de resposta. Nossa pesquisa trará então as conversas com os adultos, com as crianças, com os autores que nos apoiam nas reflexões teóricas e ainda com o outro presumido, aquele que se apresenta no grande tempo ou no grande diálogo. Uma vez no campo virtual, serão utilizadas estratégias de registro através de cadernos de campo, fotografias/prints de tela, vídeo-gravação, gravações de áudio, sem perder de vista, os estudos que buscam cunhar uma metodologia de pesquisa com crianças, considerando os aspectos éticos que envolvem a questão.